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  • DATA27 de Março (Dia Mundial do Teatro) l às 21h30
  • MORADAPequeno Auditório do Centro Cultural e de Congressos de Caldas da Rainha | Rua Dr. Leonel Sotto Mayor S/N 2500-227 Caldas da Rainha
  • INFORMAÇÕES262889650
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Ficheiro em PDF

TEASER

O filho-da-puta é um comemorativista, um amante das datas que celebram as mortes, um militante da acumulação do regresso do passado como peso e inércia dramática e kitch, ele grita em surdina para si mesmo “viva a morte”, como o general de Franco, pois cultua as abstracções herói-maníacas, a megalomania e a grandiloquência, sendo admirador da tortura e do castigo, da sevícia. Sim, nele, tudo tem a ver com a morte, como refere Pimenta, com celebrar a morte mas também com flores de plástico.
Esta peça é um grito gramaticalmente impecável, rigoroso, pela liberdade livre e contra o preconceito e o amiguismo hipócrita e nepótico que continua a constituir os modos da nossa sociabilidade sempre muito atravessadas de ambições de poder e poderes.

“AQUI JAZ O BEM-AMADO…
ONDE AS MINHOCAS O COMEM;
FOI HOMEM DALGUM ESTADO
MAS PERDEU ESTADO DE HOMEM.”

Discurso sobre o Filho-da-Puta, estreou a 2 de Julho de 2020 na Sala Estúdio do Teatro da Rainha, em Caldas da Rainha. Esteve em Lisboa, Covilhã, Coimbra, Portalegre, Viana do Castelo, Queluz e no Festival de Almada de 2021 onde fez 10 apresentações.

Ficha Artística

TEXTO Alberto Pimenta
DIRECÇÃO Fernando Mora Ramos [Encenação] e Miguel Azguime [Composição Musical]
QUARTETO DE CORDAS VOCAIS Beatriz Antunes, Fábio Costa, Marta Taveira e Nuno Machado
GALERIA DE RETRATOS DE FDP’s José Serrão
ESTÁTUA DO FDP Mariana Sampaio
ILUMINAÇÃO António Anunciação e Lucas Keating
CENOGRAFIA E FIGURINOS Fernando Mora Ramos

M/14