O Teatro da Rainha tem sido, de há muito, um sem abrigo!

Vadio, andou de terra em terra, inventando refúgios em sítios não convencionais, ocupando praças e ruas, representando tanto em colectividades populares como em grandes salas de Teatro.

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Depois de tanto tempo como o caracol, de frágil casca às costas no rasto do sol, sem ceitil como Gil Vicente, e ao cabo de 14 anos-14 de um calvário de ofícios e reuniões que até envolveram Ministros, Secretários de Estado e Directores-Gerais, vamos ter, finalmente, um tecto que nos acoite, com um belo projecto de Arquitectura de tipologia singular e única na sua especificidade, de autoria do Nuno Ribeiro Lopes, nosso companheiro de muitas andanças e com obra firmada e de referência.

Uma casa a que podemos chamar nossa para assim ser também a vossa, do Público e ao seu serviço, de portas franqueadas, sede fraterna da alegria na utopia necessária, um palco teatro do mundo, território fértil da imaginação poética, um espaço regular para assembleias de debate e reflexão crítica, um local de formação qualificada, um centro de criação artística, um instrumento partilhado de aprofundamento da relação de afectos entre o teatro e os seus espectadores; Propomos-vos pois um enamoramento, um desafio de fidelidade continuada feita de efémeros momentos, Amor eterno (enquanto durar), enfim, um caso sério!