- DATASQuartas-feiras | 27 de Abril | 4, 11, 18 e 25 de Maio | 1 e 8 de Junho
- HORÁRIODas 20h30 às 22h30
- VALOR DA PARTICIPAÇÃO50,00€
- INFORMAÇÕES | INSCRIÇÕES966 186 871 | comunicacao@teatrodarainha.pt
- MORADASala Estúdio do Teatro da Rainha | Rua Vitorino Fróis - junto à Biblioteca Municipal - Largo da Universidade | Edifício 2 | 2504-911 Caldas da Rainha
JOSÉ RICARDO NUNES (Lisboa, 1964) é licenciado em Direito e mestre em Literatura e Cultura Portuguesas — Época Contemporânea. Publicou poesia, ensaio e ficção, estreando-se na poesia com “Rua 31 de Janeiro — Algumas Vozes” (&etc, Dezembro de 1998). Também na editora &etc publicou, em 2000, o ensaio “Um Corpo Escrevente. A Poesia de Luiza Neto Jorge”. Tem colaboração dispersa por várias revistas, destacando-se no domínio do ensaio os textos vindos a lume na Relâmpago, na Ler e na Colóquio/Letras. Com o livro “Na Linha Divisória” (Campo das Letras, Novembro de 2000) ganhou o Grande Prémio Eugénio de Andrade de Poesia. As suas obras mais recentes são os volumes de poemas “Andar a Par” (Tinta-da-China, Maio de 2015) e “Classico” (Companhia das Ilhas, Janeiro de 2019).
Objectivos e metodologia de trabalho
Pretende-se com a presente oficina dar a conhecer e sensibilizar os participantes para a história e principais tendências da poesia portuguesa contemporânea.
Centrando-nos na evolução da poesia portuguesa ao longo dos últimos cento e cinquenta anos, iremos deter-nos nos movimentos e escolas mais relevantes e nos autores mais significativos.
Para além do necessário enquadramento, de cariz mais expositivo, iremos privilegiar na oficina uma uma abordagem dinâmica, com recurso a suportes audiovisuais e à leitura e análise de textos, sendo pressuposto essencial a intervenção e proatividade dos participantes.
Serão facultados em suporte de papel os textos a ler e analisarem cada sessão. Estarão disponíveis em formato digital os demais materiais relevantes.
A oficina compreende 7 sessões semanais, a partir de 20 de Abril e até 1 de Junho com a duração de 2 horas (entre as 20h30 e as 22h30) e terá lugar no Teatro da Rainha.
Sumário
1. A poesia portuguesa em finais do século XIX
A poesia portuguesa na passagem do século XIX para o século XX. Cesário Verde. O Simbolismo; Camilo Pessanha e Ângelo de Lima. A Águia e o Saudosismo; Teixeira de Pascoaes. O Neo-Garrettismo; António Nobre.
2. Modernismo
Cronologia do Modernismo. Modernidade e Modernismo. A estética modernista. Orpheu e as outras revistas. Mário de Sá-Carneiro e Fernando Pessoa.
3. Da presença ao Neo-Realismo
Cronologia da presença. A estética presencista: a “literatura viva” de José Régio. Textos de Régio, António de Navarro, Carlos Queiroz, Adolfo Casais Monteiro e Miguel Torga.
As críticas à presença e o surgimento do Neo-realismo. O programa neo-realista. Textos de Carlos de Oliveira, Joaquim Namorado e João José Cochofel.
4. A poesia portuguesa nos meados do século
As principais revistas dos anos 40 e 50: Cadernos de Poesia; Távola Redonda; Árvore. Jorge de Sena. Eugénio de Andrade. António Ramos Rosa. David Mourão-Ferreira.
A estética surrealista. Breve história do Surrealismo em Portugal. Mário Cesariny de Vasconcelos. Alexandre O’Neill.
5. Os anos 60
Poesia 61. Poesia Experimental. Ruy Belo. Herberto Hélder. Luiza Neto Jorge. A segunda fase da obra de Carlos de Oliveira. A terceira geração neo-realista: Manuel Alegre, Fernando Assis Pacheco.
6. Dos anos 70 ao final do Século XX
O “voltar ao real”. Pós-Modernidade e Pós-Modernismo. Alguns poetas: António Franco Alexandre, Hélder Moura Pereira, Eduardo Pitta, António Cabrita, Fernando Pinto do Amaral, Adília Lopes
7. A poesia portuguesa no início do século XXI
Singularidade e diversidade. Os Poetas sem qualidades.
Alguns poetas revelados na viragem do século: José Tolentino Mendonça, Paulo José Miranda, Rui Pires Cabral, Pedro Mexia
Poetas revelados no Século XXI: Miguel-Manso, Margarida Vale de Gato, Tatiana Faia, André Tecedeiro.