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  • ESTREIA25 de Janeiro de 2013 | Centro Cultural e de Congressos de Caldas da Rainha

APRESENTAÇÕES
até 2 de Fevereiro

Entrevista a Joseph Danan por Fernando Mora Ramos
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O teatro dos papás é diante do filho, do filho único.

E não é o que representam conscientemente quando jogam com ele, quando se apropriam de um espaço que está no tempo mental imaginado da criança, imaginado pois a criança bebé só o esboça no olhar, ainda não o diz, espaço de um absoluto do lúdico, sem fronteiras, sem politicamente correcto.

É portanto, este teatro dos papás, o do desencontro entre pai e mãe, da divergência, da diferença como dinâmica da utopia conjugal, no meio do outro teatro, esse da imaginação concreta feita com os artefactos da casa, no apartamento, mundo fechado e simultaneamante invadido pela sociedade do espectáculo e mercado.

Esse teatro é obviamente a desavença no seio da avença contractual e conjugal, intimidade feita teatro no olho da criança, o seu cérebro, que assim cresce.

Mas a relação dos pais espelha a desordem do mundo e a desordem desta actualidade que vivemos, marcada pelo hedonismo e pelo hiperconsumo, pela dificuldade da troca afectiva como subjectividade plural, cultura familiar autêntica, com timbre próprio, inclassificável, aliás como o que é a poesia.

Ficha Artística

Tradução | Rémi Kesteman
Encenação e adaptação | Fernando Mora Ramos
Música | Carlos Alberto Augusto
Cenografia | Carina Gaspar
Iluminação | Carina Galante
Construção cenográfica | Filipe Lopes
Interpretação | Sílvia Gouveia Barbosa, Sérgio Rocha e Tiago Moreira