- ESTREIA3 de Julho de 2006 | Praça da República, Tavira
APRESENTAÇÕES
até 5 de Julho
- ESTREIA11 de Outubro de 2006 | Sala Estúdio do Teatro da Rainha
APRESENTAÇÕES
até 4 de Novembro
DIGRESSÃO
Torres Vedras – Teatro Cine, Odivelas – Teatro da Malaposta e Braga – Teatro Circo.
Arlequim, negociante de queijos e macarrão, julgando-se traído pela mulher, Argentina, decide matar-se atirando-se a uma ribeira, mas um mágico que passa por ali consegue demovê-lo dos seus intentos e oferece-lhe um anel mágico que lhe permitirá esquecer todo o passado. Arlequim aceita a oferta e adormece sob o efeito do seu encantamento.
Entretanto dois ladrões que o espiavam roubam-lhe o alforge com os queijos e o macarrão e preparam-se para lhe levar também o anel quando chega a ronda da guarda, que leva arlequim, ainda adormecido, para Bérgamo, a sua cidade natal e aquela para onde gostaria que levassem o seu corpo, segundo a carta que escrevera quando ainda estava decidido a suicidar-se.
Em Bérgamo, Argentina lamenta a sua sorte: o marido abandonou-a julgando que um bilhete de amor encontrado no seu bolso lhe era dirigido, quando, de facto, se destinava a Rosaura, a sua patroa, requestada por Lélio.
Já na cidade, Arlequim, amnésico, tem fome e tenta convencer o criado da estalagem a chamar o amo para que o deixe entrar e lhe dê de comer sem ter de pagar, porque para além de não ter dinheiro, esqueceu até a utilidade do metal sonante.
Sucedem-se as cenas em que as outras personagens o reconhecem e tratam com familiaridade, sem que no entanto Arlequim os reconheça. Mas apaixona-se por Argentina mesmo sem a ter reconhecido e procura que o criado da estalagem o aconselhe porque deseja casar com ela.
O criado da estalagem deixa-o de sobreaviso em relação às mulheres enganadoras que se fazem passar por esposas e acabam por seduzir os homens. Ora, é justamente por “meu querido marido” que Argentina o trata. Mas Pantalão, pai de Rosaura, descobre o namoro entre a sua filha e Lélio, e, sabendo que os ciúmes de Arlequim não têm fundamento, tudo faz para os reconciliar.
Como Arlequim nunca reconhece nela a sua mulher, torna-se forçoso voltar a casá-los e todos se dispõem a representar na comédia do seu novo casamento…
Ficha Artística
Tradução | Isabel Lopes
Encenação | Fernando Mora Ramos
Cenografia e figurinos | José Carlos Faria
Iluminação | António Plácido
Interpretação | Isabel Lopes, Carlos Borges, José Carlos Faria, Fernando Mora Ramos, Victor Santos e Octávio Teixeira
Co-produção Teatro da Rainha / Câmara Municipal de Tavira