- ESTREIA12 de Março de 2011 | Sala Estúdio do Teatro da Rainha
APRESENTAÇÕES
até 27 de Março
APRESENTAÇÕES (ESPAÇOS DA CIDADE)
Mazagran, Beco do Forno, Prova dos Sabores, Café Central
DIGRESSÃO
Guarda – Café teatro, Évora – Imaginário, Amadora – Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos, Seixal – Festa do Avante
Assim se auto-nomeia este alter-ego de Brecht nas suas próprias histórias, ele é um contador de histórias. Mas mais que pensador, ou pensador de uma dada forma, Keuner é um perguntador que quando faz afirmações coloca outras tantas dúvidas. Ele abre deste modo brechas no cimento dos clichés assertivos do Grande Costume, como Brecht caracterizou uma vez a força inamovível das verdades inquestionáveis do sistema que o capitalismo gerou. É um pensamento do simples, do que nos sucede e do que sendo comum não é normalmente objecto de indagação e é filosófico, criando caminhos e processos de pensar pensando, na medida em que desencadeia alternativas ao que a realidade impõe como pragmatismo de um modo que parte muitas vezes da ingenuidade, da pergunta curiosa, na explicitação daquilo que no óbvio está oculto pela força da sua própria evidência.
Ficha Artística
Tradução | José Carlos Faria (cotejada pelos trabalhos de Paulo Quintela, Arnaldo Saraiva e Luís Bruheim, Maria Hermínia Brandão)
Selecção e organização de textos | José Carlos Faria
Encenação | Fernando Mora Ramos
Fotografia | Margarida Araújo e Paulo Nuno Silva
Interpretação | José Carlos Faria