• DATA28 de Abril de 2023
  • HORÁRIO21:30
  • MORADACineteatro Camacho Costa | Largo Sousa Prado | 7630-138 | Odemira

Informações e reservas:
Segunda a Sexta das 9h às 18h
geral@teatrodarainha.pt
966 186 871 | 262 823 302

DOSSIER
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O filho-da-puta é um comemorativista, um amante das datas que celebram as mortes, um militante da acumulação do regresso do passado como peso e inércia dramática e kitch, ele grita em surdina para si mesmo “viva a morte”, como o general de Franco, pois cultua as abstracções herói-maníacas, a megalomania e a grandiloquência, sendo admirador da tortura e do castigo, da sevícia. Sim, nele, tudo tem a ver com a morte, como refere Pimenta, com celebrar a morte mas também com flores de plástico.
Esta peça é um grito gramaticalmente impecável, rigoroso, pela liberdade livre e contra o preconceito e o amiguismo hipócrita e nepótico que continua a constituir os modos da nossa sociabilidade sempre muito atravessadas de ambições de poder e poderes.

“AQUI JAZ O BEM-AMADO…
ONDE AS MINHOCAS O COMEM;
FOI HOMEM DALGUM ESTADO
MAS PERDEU ESTADO DE HOMEM.”

Ficha Artística

TEXTO Alberto Pimenta
DIRECÇÃO Fernando Mora Ramos [Encenação] e Miguel Azguime [Composição Musical]
QUARTETO DE CORDAS VOCAIS Beatriz Antunes, Fábio Costa, Marta Taveira e Nuno Machado
GALERIA DE RETRATOS DE FDP’s José Serrão
ESTÁTUA DO FDP Mariana Sampaio
ILUMINAÇÃO António Anunciação e Lucas Keating
CENOGRAFIA E FIGURINOS Fernando Mora Ramos
FOTOGRAFIA Paulo Nuno Silva

M/14