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  • ESTREIA11 de Janeiro de 1993 | Edifício das Caldeiras do Antigo Hospital da U.C, Coimbra
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Em Ella a velha mulher que dá o seu nome à peça “vive” com Joseph num galinheiro. Está totalmente absorvida pela programação de televisão e não pronuncia uma palavra. Joseph prepara em silêncio o café que apenas beberá no fim da peça. Mistura nesse café um veneno mortal, depois coloca uma peruca de penas de galinha e, vestido com o avental da mãe, começa de repente a debitar sem nunca mais parar para recuperar o fôlego, a regurgitar o solilóquio que Ella, a sua mãe, calou durante toda a sua vida, dos anos do nazismo aos do boom económico, de decepção em decepção. Joseph engole finalmente o café e cai enquanto a mãe se levanta e anda às voltas no galinheiro dando gritos de galinha assustada.

Ficha Artística

Tradução | Idalina Aguiar de Melo
Encenação | Fernando Mora Ramos
Assistência de encenação e dramaturgia | Isabel Lopes
Cenografia, figurinos e adereços | José Carlos Faria, António Canelas (Cabeleira) e Amélia Varejão (Pano de Boca)
Fotografia | Susana Paiva
Interpretes | Amélia Varejão e Fernando Mora Ramos

Produção | Escola da Noite