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  • ESTREIA7 de Março de 2018 - Sala Estúdio do Teatro da Rainha

APRESENTAÇÕES
até 27 de Março

REPOSIÇÃO
5 a 28 de Fevereiro de 2019 – Sala Estúdio do Teatro da Rainha

DIGRESSÃO
Lisboa – O’Culto da Ajuda/Miso Music Portugal – 9 a 11 de Janeiro de 2019
Sintra – Centro Cultural Olga Cadaval, inserido no Festival Periferias, organizado pelo Chão de Oliva – 7 de Março de 2019
Marinha Grande – Sala do Sport Operário Marinhense – 28 e 29 de Maio de 2019

Ver Programa
FICHEIRO EM PDF

Clown metafísico é como Brecht, um escritor de peças de teatro, chamava karl Valentin, um palhaço alemão dos anos 20 do século passado. Ele chamava-lhe assim porque este palhaço fazia coisas disparatadas, imprevistas e muito mentais, sem sentido. Era capaz de pregar um prego numa parede imaginária ou vestir uma casaca pelos pés de maneira a não ser capaz de andar ou outras coisas que dão vontade de rir mas que normalmente não se fazem. Mas se dão vontade de rir e rir é bom porque é que não se fazem?
A ideia nesta criação é de construir uma história com gestos, clownesca, quer dizer em linguagem de palhaços, feita com os gestos e os movimentos que são o vocabulário dos palhaços, dos clowns — cada grupo tem uma maneira de comunicar própria, uma língua, um vocabulário, os bichos também, o papagaio, ou o cão, os golfinhos ou as baleias, todos comunicam, têm vocabulários, os seus alfabetos — quando um cão dá à cauda de uma determinada maneira está contente.
Este trabalho parte de improvisações com um guião que se foi transformando porque num trabalho de grupo, colectivo, é assim, cada um traz a sua ideia e vamos decidindo o que nos parece mais belo e adequado. Trata-se de um trabalho conjunto de escolher o que nos parece melhor. E o que será o melhor? O que seja bonito e adequado, como por exemplo fazer um sol de cartão que brilhe tanto como um sol porque muito bem desenhado e que ao mesmo tempo cumpra o seu papel numa caixa grande como é uma sala de teatro. Uma sala é uma caixa, um teatro é um paralelepípedo deitado, uma caixa de sapatos grande. Será assim? Onde se põe o sol? É como nos desenhos. uns põem mais no canto, outros mais ao meio. Pois, o sol parece que se mexe. Mas sabemos que é a terra que se mexe, não pára quieta. Onde pôr o sol?

Ficha Artística

Direcção e guião original | Fernando Mora Ramos
Criação conjunta | Nuno Machado, José Carlos Faria e Fernando Mora Ramos
Figurinos | José Carlos Faria
Tratamento plástico e adereços | Margarida Dias Coelho e Mariana Sampaio
Consultor de movimento | Carlos Borges
Fotografia | Margarida Araújo
Interpretação | José Carlos Faria e Nuno Machado