Martin Crimp, nasceu em 1956 em Dartford, Kent. As primeiras peças para teatro foram criadas pelo Orange Tree Theatre de Richmond, na periferia de Londres. No decorrer dos anos 90 começou a ser reconhecido fora de fronteiras, graças a uma residência em Nova Iorque a à colaboração no Royal Court, em 1997. Tracce di Anne é criada pelo Piccolo Teatro de Milão (1999), The Country pelo Berliner Ensemble, Ciel blue ciel, pelo Théatre de la Colline (2008). Crimp é também tradutor e adaptador de Ionesco, Koltès, Molière, Marivaux, Tchecov e Genet, Eurípedes. Em 2012 faz a sua primeira encenação, Play House | Definitely the Bahamas, no Orange Tree Theatre. Em 2018 o Teatro da Rainha em co-realização com o TNSJ fez O Resto já devem Conhecer do Cinema. Para além de um exímio subversor e criador de formas Crimp escreve as suas peças como partituras, inventando uma notação própria para ritmos e sobreposições de fala. Não é por acaso que toca piano.