Nota Biográfica
José Emílio-Nelson (Espinho, 1948), pseudónimo literário de José Emílio de Oliveira Marmelo e Silva, economista de formação, filho do escritor José Marmelo e Silva, estreou-se na poesia, em 1979, com o livro “Polifonia”. Em 2004, reuniu pela primeira vez a sua Obra Poética no volume “A Alegria do Mal” (Quasi Edições), compilando vinte e cinco anos de produção. Na introdução a esse volume, Luís Adriano Carlos referiu-se a uma poesia do feio e do mal, da luxúria e do deboche, provocatória e dotada de sofisticação. Situando as suas referências numa genealogia heteróclita e maldita, José Emílio-Nelson foi, além de poeta, crítico e editor. Publicou vários dos seus livros, distribuindo-os por uma restrita comunidade de leitores. Em 2016, voltou a reunir a obra em “Beleza Tocada (Obra Poética 1979-2015)” (Abysmo), testamento ao qual devemos acrescentar a heterodoxia de “Caridade Romana” (Abysmo, 2018) e “Putrefacção e Fósforo/Coração Cru” (Abysmo, 2020), ambos em prosa. O seu poemário mais recente é “A Abelha e as Aranhas de Swift” (Nova Mymosa, 2022).