Nota Biográfica

JOSÉ CARLOS FARIA (1955 – )
Cenógrafo – Figurinista – Actor – Tradutor
Curso de Pintura da ESBAL (1973/1978). De 1978 a 1985 trabalha na Casa da Cultura das Caldas da Rainha. Em 1982 faz o curso de “Cinema Documental e Directo” na Associação Varan, dirigida por Jean Rouch. É fundador do Teatro da Rainha em 1985 e do Cendrev em 1990. No Cendrev foi responsável pela reabilitação do Teatro Garcia de Resende, pela Trienal de Arquitectura “O Espaço Teatral” e pelos programas das Exposições “Évora – Capital da Cultura” e “Bicentenário da morte de Goldoni”. Leccionou na Escola do Cendrev e nos Estudos Teatrais da Universidade de Évora durante uma década. Foi Director da Revista Adágio e do CRAE – Centro Regional das Artes dos Espectáculos do Alentejo. Participa na fundação da Cena Lusófona.
Como cenógrafo e figurinista desenhou perto de uma centena de projectos de cenografia e figurinos para espectáculos dirigidos por Fernando Mora Ramos, Mário Barradas, Luís Varela, Gil Nave, José Peixoto, Pierre Etienne Heymann, e Pedro Alvarez-Osório. Entra como actor em mais de 50 peças de autores como Molière, Gil Vicente, Cervantes, Bailly, Brecht, Goldoni, Marivaux, tendo recentemente interpretado, a solo, Cabaret Keuner com textos de Brecht e “Um monólogo” de Gregory Motton. Traduziu Miguel de Cervantes, Motton, Shalespeare, etc., e cotraduziu Angelo Beolco. Como cenógrafo, foi nomeado para os Prémios Sete de Ouro (do Jornal Sete) e “Garrett”, da SEC. Realizou exposições de trabalhos seus nas três edições das “Capitais Nacionais de Teatro” (Évora, Coimbra e Covilhã) e em 2012 no Museu Malhoa, Exposição 25+2 desenhos e cenografias. Tem colaborado com artigos em diversas revistas especializadas e em colóquios internacionais (Drottningholm, Paris – Theâtre de L’Athenèe, Estrasburgo e Porto Alegre – Brasil).