Cláudia R. Sampaio (Lisboa, 1981) estudou cinema na Escola Superior de Teatro e Cinema. Foi guionista de televisão e escreveu uma peça para teatro. Poeta e artista plástica, estreou-se em livro com “Os Dias da Corja” (Do Lado Esquerdo, em 2014). Desde então, a sua poesia tem aparecido em algumas das mais prestigiadas colecções portuguesas. Em 2016, publicou para a Tinta-da-China o volume “Ver no Escuro”. Mais recentemente, parte do seu trabalho foi coligido no volume “Já não me deito em pose de morrer” (Porto Editora, 2019). Está também representada no Brasil com o volume “Inteira como um coice do universo” (Edições Macondo, 2019). Rosto visível do projecto Manicómio, espaço dedicado a criadores com doenças mentais, a autora de “Outro nome para a solidão” (Douda Correria, 2018) tem-se empenhado num debate aberto sobre a relação entre arte e doença mental. Através deste projecto, integrou a primeira delegação portuguesa a ser convidada pela Outsider Art Fair, a maior feira de arte outsider do mundo, em Nova Iorque.