Nota Biográfica
Dramaturgo e romancista, igualmente pintor e fotógrafo, é um dos pais do teatro moderno.
Na vanguarda do teatro do seu tempo, inspirou inúmeros autores contemporâneos, entre eles figuras tão díspares e relevantes como Kafka, Adamov, Cocteau, e, em particular, o cineasta, também sueco, Ingmar Bergman.
Jean-Pierre Sarrazac, autor do mais recente ensaio sobre o autor Strinberg o impessoal (L’Arche, 2018) afirma, em síntese, sobre a obra que “as narrativas autobiográficas são antecâmaras dos dramas. Sobre as linhas de fuga da narrativa autobiográfica, o que é de natureza pessoal tende a ser impessoal. Longe de uma leitura psicologista da escrita teatral, este entrelaçar entre teatro e autobiografia, inscreve o íntimo no coração de uma criação em que a existência vem modelar e vivificar a escrita”
Dele disse Nietzsche referindo a conhecida obra Inferno: Fui surpreendido pela descoberta desta obra que exprime de forma grandiosa a minha própria concepção do amor: nos processos a guerra, na essência, o ódio mortal dos sexos”. Com a devida distância uma citação também aplicável a esta A Dança da Morte.